A auditoria especial nas contas da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), acusada de pagar cachês superfaturados a artistas e por shows não realizados, deve ser concluída em até 180 dias. A estimativa é do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcos Loreto, que está à frente do processo.
Para investigar o caso, o TCE designou cinco auditores. As denúncias contra a Empetur partiram da oposição na Assembleia Legislativa e levaram, no início deste mês, o secretário de Turismo, Silvio Costa Filho (PTB), e o presidente da Empetur, José Ricardo Diniz, a entregarem os cargos ao governador Eduardo Campos (PSB).
Loreto explicou ser difícil estabelecer um prazo exato para a conclusão dos trabalhos do TCE. Isso porque ainda não se tem noção da quantidade de contratos a serem auditados. "Além disso, quando o relatório dos técnicos estiver concluído temos que notificar as partes envolvidas para a apresentação de defesa", justificou.
Ainda, segundo Loreto, a tendência do TCE é, independentemente do resultado da auditoria, exigir que os órgãos públicos façam licitações para contratar a infraestrutura de shows. As denúncias contra a Empetur incluem a não licitação dos serviços de montagem de palco, iluminação, camarotes e banheiros químicos.
A auditoria foi solicitada no mesmo dia pela oposição e pelo governo. Os deputados Terezinha Nunes e Pedro Eurico, ambos do PSDB, e Augusto Coutinho (DEM) foram os primeiros a protocolar o pedido. Os secretários Ricardo Leitão (Casa Civil), Silvio Costa Filho e o controlador geral do estado, Ricardo Dantas, repetiram o gesto depois.
Da Reportagem do DAIRIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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