Rio - Mais uma vez, o Fluminense é dado como morto e sepultado, desta feita na Copa Sul-Americana. Para conquistar o título da competição continental, precisa derrotar a LDU, do Equador, por cinco gols de diferença, hoje às 21h50 (de Brasília), no Maracanã. Vitória por quatro de vantagem leva a decisão para a prorrogação. Mas conseguir realizar o tido como impossível parece o traço deste time tricolor.
O rebaixamento no Campeonato Brasileiro era considerado fato consumado há uma dezena de rodadas. Mas faltando um jogo para o fim, basta o empate contra o Coritiba, no Paraná, no próximo domingo, para o Fluminense permanecer na Série A. "O que o Fluminense fez para sair da zona de rebaixamento, vencendo vários jogos consecutivos, é muito mais difícil que vencer uma partida só por goleada", comentou o zagueiro Gum.
O retrospecto desta temporada não é lá muito animador. Nos 72 jogos disputados pelo clube este ano, em apenas três oportunidades a equipe venceu por quatro gols de diferença: 4 x 0 sobre o Tigres, no Estadual; 5 x 1 no Sport e 4 x 0 sobre o Vitória, ambas pelo Brasileirão. Mas os números só serviram para dar a medida da força de reação do time. A confiança do torcedor e dos jogadores continua em alta.
"Acho que a LDU vai jogar recuada pelo placar que construiu na primeira partida (5 x 1). Temos um bom ataque e acho que faremos gols. Não será fácil, mas no futebol nada é impossível", disse Alan, parceiro de Fred no ataque.
Apesar da dificuldade de conquistar o primeiro título internacional da história do clube e da importância da permanência na Primeira Divisão, o técnico Cuca não vai poupar titulares. Força máxima em campo. "Estamos em uma sequência de jogos decisivos com todos atuando no máximo. O nosso pensamento é jogar mais essas duas partidas no limite. Se conquistarmos o título da Sul-Americana, será uma virada histórica", vibrou Gum.
Fonte: Diario de Pernambuco
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