domingo, 20 de dezembro de 2009

Médicos decidem adiar retirada de agulhas de menino

A equipe médica que atende o pequeno M.S.A de dois anos e sete meses, que foi submetido a uma cirurgia na sexta-feira (18) à tarde, para retirada de quatro agulhas localizadas no coração e no pulmão, decidiu aguardar um pouco mais para submete-lo a um novo procedimento cirúrgico, que inicialmente estava previsto para hoje. Segundo informações do Hospital Ana Neri, em Salvador onde a criança está internada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, a recuperação é muito boa, mas o melhor é aguardar um pouco mais. Na próxima incisão os médicos nem mexer no fígado vão tirar apenas as agulhas introduzidas na bexiga e intestino, em razão da gravidade do caso.

O menino teve cerca de 30 objetos do tipo introduzidos em seu corpo pelo ex padrasto Roberto Carlos Magalhães. Uma boa parte delas encontra-se na região abdominal. Segundo o médico Francisco Reis, existe uma agulha na bexiga e em algumas alças intestinais do aparelho digestivo que precisam ser removidas. O menino passará por uma terceira intervenção, na coluna, com data ainda não definida.

A primeira cirurgia foi considerada um sucesso pela equipe médica. O procedimento confirmou que os objetos retirados estavam mesmo provocando infecções no corpo do pequeno M.S.A, tendo em vista que começavam a oxidar. A partir de então, os processos infecciosos cederam, e ele encontra-se agora com um quadro estável, sem febre e sem a necessidade de tomar medicação. De acordo ainda com o hospital, a criança respira sem a ajuda de aparelhos e alimenta-se normalmente.

A equipe reafirma que algumas agulhas permanecerão no corpo do menino. A preocupação no momento são apenas os objetos que podem impor riscos à vida dele. Os três suspeitos de enfiar as agulhas corpo da criança - o ex padrasto, a amante dele, Angelina Capistana Ribeiro dos Santos e a amiga desta, Maria dos Anjos Nascimento, seguem. Ele em local não revelado pela polícia e elas em Ibotirama, cidade onde vive a família do garoto.

Fonte: Agência Estado

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