Uma simples mudança de horário em uma reta final da Série A pode causar muitos tumultos. Foi isso que aconteceu, ontem, no Náutico, quando a CBF acatou um pedido do sindicato dos atletas profissionais e passou o jogo do Timbu com o Flamengo das 15h (local) para às 16h, nos Aflitos, por conta do horário de verão. A alteração fez com que o Alvirrubro mudasse toda a sua programação em função da partida, que antes seria realizada com um sol bem mais forte.
Revolta de Maurício Cardoso: "Qualquer mudança deste porte tem de ser feita com 10 dias de antecedência". Foto: Inês Campelo/ DP/ D.A Press
"A gente ficou surpreendido com a mudança e liguei para o diretor de futebol da CBF, Virgílio Elísio, que assegurou ser um pedido feito por ofício pelo sindicado dos atletas. Porém, a decisão fere o artigo 16 do regulamento, que fala que qualquer mudança deste porte tem de ser feita com 10 dias de antecedência", disse o presidente do Náutico, Maurício Cardoso, enquanto rasgava o regulamento na coletiva e falava sobre favorecimento às equipes cariocas. "Ajudando o Flamengo eles estarão ajudando também o Fluminense e o Botafogo".
O dirigente alvirrubro lembrou,ainda, que pediu, em ofício, para que o jogo do Náutico com o Corinthians (antecipado do domingo 22 para o sábado 21) fosse realizado no dia 25, pois a delegação alvirrubra já ficaria em São Paulo para o jogo com o Santo André, previsto para ocorrer no dia 29 deste mês. "Enviei o ofício e para a minha surpresa o jogo foi antecipado para o sábado", destacou, falando que vem recebendo apoio do presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, em relação aos erros de arbitragem cometidos contra o Náutico. "A nossa representação contra o gaúcho Leonardo Gaciba que apitou o nosso jogo com o Botafogo foi feita pela FPF. Mas parece que os interesses deles por lá são bem mais fortes do que os nossos aqui. O Corinthians, por exemplo, jogou no Recife contra o Sport às 15h sem problema algum".
Já o técnico Geninho preferiu analisar a alteração de uma outra forma. Segundo ele, o clima da partida poderá ficar mais hostil pelo fato do torcedor achar que a mudança foi uma exigência do adversário. "O jogo tinha tudo para se encaminhar dentro de uma normalidade, mas o torcedor do Náutico pode achar que o Flamengo interferiu na mudança. Com isso, o jogo poderá tomar um rumo que não deveria", avaliou.
E por falar no comandante alvirrubro, ele terá o seu recurso julgado amanhã no STJD por conta dos 30 dias de suspensão pela expulsão na partida com o São Paulo. "Não vou ao Rio de Janeiro até pela semana complicada de trabalho para o jogo com o Flamengo. Apenas quero que haja no Tribunal o mesmo critério de avaliação que houve para técnicos como Estevam Soares (do Botafogo) e Antônio Lopes (do Atlético-PR) que fizeram bem mais do que reclamar um impedimento e foram absolvidos".
Revolta de Maurício Cardoso: "Qualquer mudança deste porte tem de ser feita com 10 dias de antecedência". Foto: Inês Campelo/ DP/ D.A Press
"A gente ficou surpreendido com a mudança e liguei para o diretor de futebol da CBF, Virgílio Elísio, que assegurou ser um pedido feito por ofício pelo sindicado dos atletas. Porém, a decisão fere o artigo 16 do regulamento, que fala que qualquer mudança deste porte tem de ser feita com 10 dias de antecedência", disse o presidente do Náutico, Maurício Cardoso, enquanto rasgava o regulamento na coletiva e falava sobre favorecimento às equipes cariocas. "Ajudando o Flamengo eles estarão ajudando também o Fluminense e o Botafogo".
O dirigente alvirrubro lembrou,ainda, que pediu, em ofício, para que o jogo do Náutico com o Corinthians (antecipado do domingo 22 para o sábado 21) fosse realizado no dia 25, pois a delegação alvirrubra já ficaria em São Paulo para o jogo com o Santo André, previsto para ocorrer no dia 29 deste mês. "Enviei o ofício e para a minha surpresa o jogo foi antecipado para o sábado", destacou, falando que vem recebendo apoio do presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, em relação aos erros de arbitragem cometidos contra o Náutico. "A nossa representação contra o gaúcho Leonardo Gaciba que apitou o nosso jogo com o Botafogo foi feita pela FPF. Mas parece que os interesses deles por lá são bem mais fortes do que os nossos aqui. O Corinthians, por exemplo, jogou no Recife contra o Sport às 15h sem problema algum".
Já o técnico Geninho preferiu analisar a alteração de uma outra forma. Segundo ele, o clima da partida poderá ficar mais hostil pelo fato do torcedor achar que a mudança foi uma exigência do adversário. "O jogo tinha tudo para se encaminhar dentro de uma normalidade, mas o torcedor do Náutico pode achar que o Flamengo interferiu na mudança. Com isso, o jogo poderá tomar um rumo que não deveria", avaliou.
E por falar no comandante alvirrubro, ele terá o seu recurso julgado amanhã no STJD por conta dos 30 dias de suspensão pela expulsão na partida com o São Paulo. "Não vou ao Rio de Janeiro até pela semana complicada de trabalho para o jogo com o Flamengo. Apenas quero que haja no Tribunal o mesmo critério de avaliação que houve para técnicos como Estevam Soares (do Botafogo) e Antônio Lopes (do Atlético-PR) que fizeram bem mais do que reclamar um impedimento e foram absolvidos".
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