O tucanato já esboça a estratégia de sua campanha para a sucessão presidencial. Vai na contramão do que planejou Lula.
Em vez da “armadilha” plebiscitária idealizada pelo presidente –a era FHC X a era Lula ou o “Nós contra eles”—, o PSDB arquiteta outro tipo de comparação.
No comando da caravana da oposição, o partido deseja estabelecer um confronto de biografias: a de José Serra contra a de Dilma Rousseff.
Na visão do grão-tucanato, a tese do plebiscito não é senão uma tentativa de Lula de acomodar entre ele e Dilma um duto de transferência de prestígio.
Para se contrapor à tática do governo, o PSDB vai espremer a tecla de que Dilma no poder siginificaria mais quatro anos de PT. Só que sem Lula.
Pretende-se enfatizar que, entre os nomes que irão à cédula, não estarão nem o de Lula nem o de FHC.
No cotejo das biografias que interessam, imagina-se contrapor a imagem de um Serra experiente à de uma Dilma novata.
De um lado, um ex-deputado constituinte, ex-senador, ex-ministro, ex-prefeito e atual governador do maior Estado do país. Do outro, uma “novata” em eleições.
O plano marqueteiro do PSDB, passa longe dos murros em ponta de faca. Nada de renegar programas da gestão Lula que recebem estrepitosa aprovação popular.
Bolsa família? O tucanato dirá que começou sob FHC, reconhecerá que Lula ampliou e jurará que Serra vai aperfeiçoar.
Vai-se dizer que Serra, por experiente, é mais talhado do que Dilma para preservar o que há de bom e ajeitar o que não funciona.
Contra a imagem de boa gestora que Lula tenta pespegar em Dilma, pretende-se apregoar que não é bem assim.
O PSDB dirá que tudo o que está sob a responsabilidade direta da chefe da Casa Civil não caminha bem.
O PAC? O tucanato coleciona dados. Imagina que vai conseguir demonstrar que há na praça mais propaganda do que obras de infra-estrutura.
O Minha Casa, Minha Vida? Para o PSDB, há mais gogó do que chaves nas mãos daqueles que precisam de teto. É assim agora. E não vai mudar até 2010.
O tucanato descrê das chances presidenciais de Ciro Gomes. Acha que, isolado por Lula dentro do seu próprio partido, o PSB, Ciro não decola.
Trabalha-se com a idéia de que Dilma, hoje com 15% nas pesquisas, vai subir. Beneficiada pela superexposição, tende a firmar-se como alternativa oficial.
Porém, munido de suas próprias pesquisas, o tucanato imagina que o crescimento de Dilma não representará ameaça à lidernaça de Serra.
O governador paulista é, por ora, o nome mais bem-posto nas sondagens eleitorais. Ele as frequenta em patamares nunca inferiores a 40%.
Para o PSDB, é limitada a capacidade de Lula de trasnferir votos para Dilma. É maior no Nordeste.
É menor, contudo, no Sul e no Sudeste, regiões em que Serra imagina que prevalecerá, compensando eventuais dissabores de urnas nordestinas.
Para corroborar a tese, os tucanos recorrem a dois exemplos. Recordam que, em 2008, Marta Suplicy foi batida em São Paulo a despeito do apoio de Lula.
Lembram que, em Natal, sob oposição cerrada de Lula, triunfou nas urnas Micarla de Souza (PV), candidata apoiada pelo senador ‘demo’ José Agripino.
Mal comparando, o tucanato vai usar, em 2010, um lema análogo ao utilizado pelo Lula-2006.
Contra Alckmin, a musiquinha do programa eleitoral de Lula cantava: “Não troque o certo pelo duvidoso”.
Nas dobras da estratégia que se encontra sobre as pranchetas do tucanato, a dúvida de 2010 é Dilma. Serra seria o certo, já testado.
O plano esbarra em dois óbices: primeiro, diria Garrincha, falta combinar com os russos. Segundo, é preciso convencer Serra de que a campanha já começou.
Não há na cúpula do PSDB um único político disposto a aceitar o calendário de Serra. O governador paulista tenta empurrar a entrada no ringue para março de 2010.
A direção tucana trabalha com outro prazo limite: janeiro de 2010. Serra ainda não se deu por achado.
Nas últimas 48 horas, em discursos pronunciados na São Paulo de Serra, Lula e Dilma desancaram o tucanato.
Em viagem a Istambul, na Turquia, o governador tucano fez que não ouviu.
Na tarde de sexta (6), dia em os rivais deitavam falação anti-tucana numa convenção do PCdoB, Serra brindava seus seguidores no twitter com um vídeo sugestivo.
Escreveu: “Aos que ficam me mandando dormir: vejam o que recebi! Famoso comercial de 1961. Quem conhecia?”
Recomendou um link que conduz a um comercial dos cobertores Parahyba (assista no rodapé). O jingle começa assim: “Tá na hora de dormir...”
Para o grosso do PSDB e também para o parceiro DEM, tá na hora de Serra acordar.
Em vez da “armadilha” plebiscitária idealizada pelo presidente –a era FHC X a era Lula ou o “Nós contra eles”—, o PSDB arquiteta outro tipo de comparação.
No comando da caravana da oposição, o partido deseja estabelecer um confronto de biografias: a de José Serra contra a de Dilma Rousseff.
Na visão do grão-tucanato, a tese do plebiscito não é senão uma tentativa de Lula de acomodar entre ele e Dilma um duto de transferência de prestígio.
Para se contrapor à tática do governo, o PSDB vai espremer a tecla de que Dilma no poder siginificaria mais quatro anos de PT. Só que sem Lula.
Pretende-se enfatizar que, entre os nomes que irão à cédula, não estarão nem o de Lula nem o de FHC.
No cotejo das biografias que interessam, imagina-se contrapor a imagem de um Serra experiente à de uma Dilma novata.
De um lado, um ex-deputado constituinte, ex-senador, ex-ministro, ex-prefeito e atual governador do maior Estado do país. Do outro, uma “novata” em eleições.
O plano marqueteiro do PSDB, passa longe dos murros em ponta de faca. Nada de renegar programas da gestão Lula que recebem estrepitosa aprovação popular.
Bolsa família? O tucanato dirá que começou sob FHC, reconhecerá que Lula ampliou e jurará que Serra vai aperfeiçoar.
Vai-se dizer que Serra, por experiente, é mais talhado do que Dilma para preservar o que há de bom e ajeitar o que não funciona.
Contra a imagem de boa gestora que Lula tenta pespegar em Dilma, pretende-se apregoar que não é bem assim.
O PSDB dirá que tudo o que está sob a responsabilidade direta da chefe da Casa Civil não caminha bem.
O PAC? O tucanato coleciona dados. Imagina que vai conseguir demonstrar que há na praça mais propaganda do que obras de infra-estrutura.
O Minha Casa, Minha Vida? Para o PSDB, há mais gogó do que chaves nas mãos daqueles que precisam de teto. É assim agora. E não vai mudar até 2010.
O tucanato descrê das chances presidenciais de Ciro Gomes. Acha que, isolado por Lula dentro do seu próprio partido, o PSB, Ciro não decola.
Trabalha-se com a idéia de que Dilma, hoje com 15% nas pesquisas, vai subir. Beneficiada pela superexposição, tende a firmar-se como alternativa oficial.
Porém, munido de suas próprias pesquisas, o tucanato imagina que o crescimento de Dilma não representará ameaça à lidernaça de Serra.
O governador paulista é, por ora, o nome mais bem-posto nas sondagens eleitorais. Ele as frequenta em patamares nunca inferiores a 40%.
Para o PSDB, é limitada a capacidade de Lula de trasnferir votos para Dilma. É maior no Nordeste.
É menor, contudo, no Sul e no Sudeste, regiões em que Serra imagina que prevalecerá, compensando eventuais dissabores de urnas nordestinas.
Para corroborar a tese, os tucanos recorrem a dois exemplos. Recordam que, em 2008, Marta Suplicy foi batida em São Paulo a despeito do apoio de Lula.
Lembram que, em Natal, sob oposição cerrada de Lula, triunfou nas urnas Micarla de Souza (PV), candidata apoiada pelo senador ‘demo’ José Agripino.
Mal comparando, o tucanato vai usar, em 2010, um lema análogo ao utilizado pelo Lula-2006.
Contra Alckmin, a musiquinha do programa eleitoral de Lula cantava: “Não troque o certo pelo duvidoso”.
Nas dobras da estratégia que se encontra sobre as pranchetas do tucanato, a dúvida de 2010 é Dilma. Serra seria o certo, já testado.
O plano esbarra em dois óbices: primeiro, diria Garrincha, falta combinar com os russos. Segundo, é preciso convencer Serra de que a campanha já começou.
Não há na cúpula do PSDB um único político disposto a aceitar o calendário de Serra. O governador paulista tenta empurrar a entrada no ringue para março de 2010.
A direção tucana trabalha com outro prazo limite: janeiro de 2010. Serra ainda não se deu por achado.
Nas últimas 48 horas, em discursos pronunciados na São Paulo de Serra, Lula e Dilma desancaram o tucanato.
Em viagem a Istambul, na Turquia, o governador tucano fez que não ouviu.
Na tarde de sexta (6), dia em os rivais deitavam falação anti-tucana numa convenção do PCdoB, Serra brindava seus seguidores no twitter com um vídeo sugestivo.
Escreveu: “Aos que ficam me mandando dormir: vejam o que recebi! Famoso comercial de 1961. Quem conhecia?”
Recomendou um link que conduz a um comercial dos cobertores Parahyba (assista no rodapé). O jingle começa assim: “Tá na hora de dormir...”
Para o grosso do PSDB e também para o parceiro DEM, tá na hora de Serra acordar.
Fonte: Blog do Josias
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