sábado, 19 de setembro de 2009

Nova autópsia conclui que não houve participação de terceiros na morte de Arturo Gatti

Uma nova autópsia realizada em Montreal, no Canadá, no corpo do ex-boxeador ítalo-canadense Arturo Gatti concluiu que o enforcamento do atleta não contou com a participação de terceiros. Gatti foi encontrado sem vida em um flat em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, no dia 11 de julho. De acordo com os novos exames, o cadáver não apresenta ferimentos que apontem a participação de uma ou mais pessoas no enforcamento, revelou o jornal La Prensa. Gatti não teria sido amarrado nem sofreu golpes. Mesmo assim, as investigações ainda consideram a hipótese de que ele tenha sido dopado e então enforcado de maneira que parecesse suicídio.Ainda de acordo com o jornal, os exames toxicológicos apontam a presença de uma substância sonífera no corpo de Gatti. Por se tratar de um medicamento comercializado no Brasil mas não no Canadá, os especialistas canadenses devem entrar em contato com brasileiros para verificar se a dose encontrada era forte o bastante para fazer com que o ex-boxeador adormecesse.N dia 12 de julho, a polícia brasileira prendeu a mulher de Gatti, Amanda Rodrigues, considerada suspeita de tê-lo estrangulado após uma briga. Ela foi libertada depois que um juiz brasileiro caracterizou o caso como suicídio.A família do boxeador Arturo Gatti entrou este mês com ação na Justiça do Canadá para anular o testamento que tem como única beneficiária a viúva do atleta. Amanda ficou presa 18 dias e depois foi inocentada pela Polícia Civil da acusação de matar o marido.O corpo de ex-boxeador foi exumado no dia 1ª de agosto para a realização de uma segunda autópsia.

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