sábado, 19 de setembro de 2009

Este sábado é dia da segunda etapa de vacinação contra a polio em todo o país

Crianças menores de 5 anos devem ser levadas neste sábado (19) aos postos de vacinação para receber a segunda dose da vacina contra a poliomielite. A meta do governo é proteger 14,7 milhões de crianças – 95% do público-alvo. Mesmo as crianças que não participaram da primeira etapa devem tomar a vacina.

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite seria realizada em 22 de agosto, mas foi adiada por conta da epidemia de influenza A(H1N1) – gripe suína.

A vacina é oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os bebês devem receber doses aos dois, quatro e seis meses. Com um ano e três meses de idade, as crianças recebem o primeiro reforço. Até os 5 anos, elas devem receber anualmente a primeira e a segunda doses da vacina.

O Ministério da Saúde explica que o reforço das doses é importante uma vez que a poliomielite pode ser transmitida por três tipos de vírus. Se, após a primeira dose, a criança não desenvolver imunidade a um deles, a vacinação em mais de uma etapa aumenta a proteção.

Mas a recomendação é que crianças que apresentem febre ou algum tipo de infecção sejam levadas ao médico antes de receber as gotinhas. Caso haja orientação do profissional de saúde, a vacinação poderá ser adiada para quando o quadro do paciente estiver melhor.

De acordo com o ministério, cerca de 115 mil postos de vacinação e 150 mil pessoas participam da segunda etapa da campanha. A primeira ocorreu em 20 de junho deste ano e atingiu 95,7% das crianças menores de 5 anos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) garante que não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil e nem mesmo em toda a América Latina. Ainda assim, o ministério alerta que é importante vacinar as crianças para garantir que o vírus permaneça “eliminado”.

A poliomielite é uma doença endêmica ou de transmissão constante em quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Mais 15 países têm registro de casos importados: Sudão, Uganda, Quênia, Benim, Angola, Togo, Burkina Faso, Niger, Mali, República Central da África, Chade, Costa do Marfim, Gana, Nepal e República Dominicana do Congo.


Fonte: Agência Brasil

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