O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (27) que nunca pensou na hipótese de propor mudanças na Constituição para garantir um terceiro mandato. "Em vez de democracia, você faria uma ditadurazinha. Eu acredito na alternância de poder, pois é preciso ter sangue novo, com pessoas com cabeça para fazer coisas novas. É por isso que eu não pleiteie", disse.
Na entrevista com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, Lula disse que não deixará de fazer política dentro e fora do PT. Ele disse que se dará um tempo na política. "Vou passar um tempo sem dar palpite, e não julgar ninguém". Ele repetiu que quer desencarnar do cargo. "Quero voltar o mais próximo possível da normalidade". Lula elogiou a postura do seu vice-presidente, José Alencar. Segundo ele, o vice foi leal nos oito anos de governo.
Ao comentar sua vida em Brasília, Lula disse que evitou ter uma vida social para não expor o cargo de presidente da República. "Ela (solidão) não deveria existir quando você está no poder. Quando me refiro à solidão, eu me refiro aos fins de semana, porque você não pode convidar empresários, ministros e amigos para o fim de semana com você". Lula disse que em oito anos de governo evitou ir a restaurantes, aniversários e casamentos. "Onde você vai tem gente com celular filmando, pedindo favores, bisbilhotando ou dizendo que tem projeto para acabar com isso ou aquilo. "Acho uma opção correta porque você coloca o cargo de presidente menos vulnerável às rodas de cerveja e whisky".
Na entrevista, Lula usou com frequência a palavra "não" nas repostas, por exemplo ao responder se seria copiloto da presidente Dilma Rousseff. "Não. Ficarei na torcida, na arquibancada". Lula disse que Dilma não é uma pessoa estranha que chegou ao Palácio, sabe onde está a cadeira onde vai se sentar. Ela conhece as pessoas, sabe quem são os ministros, os governadores. Ele observou que, em 2003, quando chegou ao Palácio, foi difícil, pois tudo era novidade. "Ela (Dilma) tem uma vantagem extraordinária".
O presidente disse que o Brasil tem condições de acelerar o processo de se transformar na quinta economia mundial. "Basta que não caia o ritmo do crescimento e da confiança que o mundo tem hoje no Brasil. O Brasil pode apressar seu ritmo e crescer sem distorções". Questionado se ao sair da Presidência ele iria fazer um vestibular, Lula respondeu: "Eu temo que tenha pouco a aprender depois de deixar a Presidência. Isso aqui é pós-graduação na quinta potência".
Fonte: Agência Estado
Na entrevista com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, Lula disse que não deixará de fazer política dentro e fora do PT. Ele disse que se dará um tempo na política. "Vou passar um tempo sem dar palpite, e não julgar ninguém". Ele repetiu que quer desencarnar do cargo. "Quero voltar o mais próximo possível da normalidade". Lula elogiou a postura do seu vice-presidente, José Alencar. Segundo ele, o vice foi leal nos oito anos de governo.
Ao comentar sua vida em Brasília, Lula disse que evitou ter uma vida social para não expor o cargo de presidente da República. "Ela (solidão) não deveria existir quando você está no poder. Quando me refiro à solidão, eu me refiro aos fins de semana, porque você não pode convidar empresários, ministros e amigos para o fim de semana com você". Lula disse que em oito anos de governo evitou ir a restaurantes, aniversários e casamentos. "Onde você vai tem gente com celular filmando, pedindo favores, bisbilhotando ou dizendo que tem projeto para acabar com isso ou aquilo. "Acho uma opção correta porque você coloca o cargo de presidente menos vulnerável às rodas de cerveja e whisky".
Na entrevista, Lula usou com frequência a palavra "não" nas repostas, por exemplo ao responder se seria copiloto da presidente Dilma Rousseff. "Não. Ficarei na torcida, na arquibancada". Lula disse que Dilma não é uma pessoa estranha que chegou ao Palácio, sabe onde está a cadeira onde vai se sentar. Ela conhece as pessoas, sabe quem são os ministros, os governadores. Ele observou que, em 2003, quando chegou ao Palácio, foi difícil, pois tudo era novidade. "Ela (Dilma) tem uma vantagem extraordinária".
O presidente disse que o Brasil tem condições de acelerar o processo de se transformar na quinta economia mundial. "Basta que não caia o ritmo do crescimento e da confiança que o mundo tem hoje no Brasil. O Brasil pode apressar seu ritmo e crescer sem distorções". Questionado se ao sair da Presidência ele iria fazer um vestibular, Lula respondeu: "Eu temo que tenha pouco a aprender depois de deixar a Presidência. Isso aqui é pós-graduação na quinta potência".
Fonte: Agência Estado
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