Presidente participa da 20ª Cúpula Ibero-Americana, na Argentina; Lula foi homenageado pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner
Fonte: G1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (4) que a presidente eleita, Dilma Rousseff, e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, farão uma parceria melhor do que a dele com o ex-presidente Néstor Kirchner, que governou a Argentina de 2003 a 2007 e morreu em outubro deste ano.
"A Argentina e o Brasil contigo [Cristina] e com Dilma vão ser uma associação melhor do que comigo e Kirchner", disse Lula. Ele fez as declarações na sessão em homenagem a Néstor Kirchner, durante a 20ª Cúpula Ibero-Americana, realizada em Mar del Plata, na Argentina.
Vestido de modo informal, de camisa branca e sem paletó e gravata, Lula elogiou Kirchner e disse que "assim como existe uma Argentina antes e depois de Perón, existe uma Argentina antes e depois de Kirchner". Lula afirmou que Kirchner recuperou a auto-estima dos argentinos e marcou um "período histórico" da relação entre Brasil e Argentina.
"Da mesma maneira que eu me dedico a recuperar a auto-estima do povo brasileiro, a fazer com que o povo brasileiro ame o Brasil, Kirchner conseguiu fazer isso na Argentina. Era Maradona no futebol e Kirchner na política", disse Lula.
Segundo Lula, Néstor Kirchner foi "companheiro de todas as horas". O presidente brasileiro citou como exemplo a attitude de Kirchner de ligar "a cada 15 dias para saber como estava a situação política do Brasil" quando o governo Lula passou por uma crise. Para Lula, Kirchner morreu porque "viveu demais a política e não se preocupava em cuidar da saúde".
O presidente Lula afirmou que os governo do Brasil e da Argentina continuarão a promover crescimento econômico e desenvolvimento social, "melhorando a vida do povo". Lula disse ainda que, por ser mulher, Cristina Kirchner sofre preconceito. Segundo ele, as mulheres enfrentam ainda mais preconceito que os homens no poder político. "Senti esse preconceito na eleição brasileira", afirmou Lula.
HOMENAGEM
Cristina Kirchner discursou em homenagem a Lula durante o evento e afirmou que o presidente brasileiro, juntamente com o ex-presidente Néstor Kirchner, “construiu uma América do Sul diferente”. Cristina destacou ainda que, durante o governo Lula, a aliança entre Argentina e Brasil se fortificou.
“Os dois [Lula e Néstor Kirchner] construíram um aliança entre Brasil e Argentina que durante décadas se acreditou impossível”, afirmou. A presidente argentina presenteou Lula com uma foto em que ele aparece abraçado com Néstor Kirchner.
Após ser homenageado por Cristina, Lula disse que nos últimos oito anos a América do Sul ganhou autoestima. “Sinto um cheiro de coisa nova. Uma autoestima. Não somos tratados mais como se fossemos menores. Não vemos as pessoas brincarem que um trabalhador sem diploma universitário ocupou a Presidência”, disse.
Lula também falou da eleição de Dilma como presidente. Ele afirmou “ter orgulho” em saber que o homem que torturou Dilma no regime militar deve estar “sofrendo de remorso”. “Acabamos de eleger no Brasil uma mulher presidente da República. Uma militante de esquerda, acusada de guerrilheira na campanha. Que foi presa, que foi torturada. O que me dá orgulho é saber que o torturador dela, se ele estiver vivo, está sofrendo mais do que ela, sem que ela fizesse nada por isso, por remorso de torturar uma jovem”, afirmou.
Fonte: G1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (4) que a presidente eleita, Dilma Rousseff, e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, farão uma parceria melhor do que a dele com o ex-presidente Néstor Kirchner, que governou a Argentina de 2003 a 2007 e morreu em outubro deste ano.
"A Argentina e o Brasil contigo [Cristina] e com Dilma vão ser uma associação melhor do que comigo e Kirchner", disse Lula. Ele fez as declarações na sessão em homenagem a Néstor Kirchner, durante a 20ª Cúpula Ibero-Americana, realizada em Mar del Plata, na Argentina.
Vestido de modo informal, de camisa branca e sem paletó e gravata, Lula elogiou Kirchner e disse que "assim como existe uma Argentina antes e depois de Perón, existe uma Argentina antes e depois de Kirchner". Lula afirmou que Kirchner recuperou a auto-estima dos argentinos e marcou um "período histórico" da relação entre Brasil e Argentina.
"Da mesma maneira que eu me dedico a recuperar a auto-estima do povo brasileiro, a fazer com que o povo brasileiro ame o Brasil, Kirchner conseguiu fazer isso na Argentina. Era Maradona no futebol e Kirchner na política", disse Lula.
Segundo Lula, Néstor Kirchner foi "companheiro de todas as horas". O presidente brasileiro citou como exemplo a attitude de Kirchner de ligar "a cada 15 dias para saber como estava a situação política do Brasil" quando o governo Lula passou por uma crise. Para Lula, Kirchner morreu porque "viveu demais a política e não se preocupava em cuidar da saúde".
O presidente Lula afirmou que os governo do Brasil e da Argentina continuarão a promover crescimento econômico e desenvolvimento social, "melhorando a vida do povo". Lula disse ainda que, por ser mulher, Cristina Kirchner sofre preconceito. Segundo ele, as mulheres enfrentam ainda mais preconceito que os homens no poder político. "Senti esse preconceito na eleição brasileira", afirmou Lula.
HOMENAGEM
Cristina Kirchner discursou em homenagem a Lula durante o evento e afirmou que o presidente brasileiro, juntamente com o ex-presidente Néstor Kirchner, “construiu uma América do Sul diferente”. Cristina destacou ainda que, durante o governo Lula, a aliança entre Argentina e Brasil se fortificou.
“Os dois [Lula e Néstor Kirchner] construíram um aliança entre Brasil e Argentina que durante décadas se acreditou impossível”, afirmou. A presidente argentina presenteou Lula com uma foto em que ele aparece abraçado com Néstor Kirchner.
Após ser homenageado por Cristina, Lula disse que nos últimos oito anos a América do Sul ganhou autoestima. “Sinto um cheiro de coisa nova. Uma autoestima. Não somos tratados mais como se fossemos menores. Não vemos as pessoas brincarem que um trabalhador sem diploma universitário ocupou a Presidência”, disse.
Lula também falou da eleição de Dilma como presidente. Ele afirmou “ter orgulho” em saber que o homem que torturou Dilma no regime militar deve estar “sofrendo de remorso”. “Acabamos de eleger no Brasil uma mulher presidente da República. Uma militante de esquerda, acusada de guerrilheira na campanha. Que foi presa, que foi torturada. O que me dá orgulho é saber que o torturador dela, se ele estiver vivo, está sofrendo mais do que ela, sem que ela fizesse nada por isso, por remorso de torturar uma jovem”, afirmou.
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