Lula diz que programa de saúde 24 horas terá continuidade no Rio e no Brasil

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (30) à população de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que o programa de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) vai continuar no estado do Rio de Janeiro e no Brasil. “Vai continuar porque o Brasil aprendeu a cobrar. O povo está mais esperto, mais inteligente, o povo sabe o que é bom e não quer mais continuar a ser tratado como pessoa de segunda categoria”, disse Lula.

O presidente inaugurou a 38º UPA do estado e segunda do município de Nova Iguaçu. “Nós entendemos que a UPA, tal como está sendo feita hoje no Rio de Janeiro e no Brasil é, pela primeira vez, uma demonstração de total respeito ao povo brasileiro”.

O presidente acrescentou que quem ganha com essa parceria é o povo do Rio. “Tenho consciência de que a Baixada Fluminense está recebendo investimentos, no mandato do Sérgio (Cabral) e no meu, que nunca tinha recebido antes”. Lula reafirmou que a ideia é encerrar o ano com 500 UPAs contratadas ou em construção em todo o país. A 39ª UPA 24 horas deverá ser inaugurada no próximo sábado (4), em Petrópolis, região serrana do Rio.

Em Nova Iguaçu, Lula também lançou o Serviço de Ressonância Móvel de Alto Campo, inédito na América Latina. A unidade permanecerá à disposição de todos os moradores da Baixada Fluminense até o próximo dia 30 de setembro para a realização desse exame, que usa um campo magnético para formar a imagem.

“Ressonância magnética é uma coisa chique”, enfatizou o presidente, explicando que não é qualquer pobre que pode fazer esse tipo de exame. Lula disse que oferecimento do serviço na rede pública de saúde é a “maior demonstração de respeito e carinho que o Rio de Janeiro está dando para o povo da Baixada Fluminense”.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que até 2013, a meta é que mil UPAs estejam implantadas em todo o Brasil. Declarou que há muito tempo, o Rio de Janeiro não recebia tantos investimentos do governo federal. “Só no atendimento médico-hospitalar, tem mais de R$ 1 bilhão, mais de 60% de aumento”. Salientou, ainda, que a saúde tem relação direta com a “qualidade de vida, emprego, com comida, moradia, salário, lazer, dignidade”.