Três dias depois de a primeira-dama da França, Carla Bruni, publicar uma carta intercedendo em favor de Sakineh Mohammadi Ashtiani, o governo de Nicolas Sarkozy lança um apelo aos 27 países da União Europeia para que seja feita uma ação conjunta contra o Irã para salvar a iraniana condenada à morte.
"Uma carta comum de todos os estados membros da União Europeia às autoridades iranianas se tornou algo necessário, estou convencido disso, se quisermos salvar esta mulher", escreveu o ministro francês das Relações Exteriores Bernard Kouchner à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. Kouchner recomendou que se estudem medidas para incentivar Teerã a respeitar os direitos humanos e sugeriu que ameaças de sanções sejam incluídas.
Vários artistas, intelectuais e líderes políticos franceses publicaram na segunda-feira, em Paris, um texto de apoio a Sakineh. Na terça, foi a vez de Carla Bruni e manifestar, em uma carta publicada em vários veículos da imprensa. "Do fundo de sua cela, saiba que meu marido defenderá sua causa sem descanso e que a França não te abandonará", escreveu a primeira-dama.
A acusação - Em 2006, a iraniana de 43 anos, mãe de dois filhos, recebeu 99 chibatadas sob acusação de adultério, por manter "relações ilícitas" com dois homens após a morte do marido. Depois, a pena foi revista, Sakineh foi acusada de envolvimento da morte do marido e condenada à morte por apedrejamento, o que vem provocando uma onda de indignação em todo o mundo. Diante de tamanha repercussão, o regime do aiatolás suspendeu temporariamente a pena.
(Com agência France-Presse)
"Uma carta comum de todos os estados membros da União Europeia às autoridades iranianas se tornou algo necessário, estou convencido disso, se quisermos salvar esta mulher", escreveu o ministro francês das Relações Exteriores Bernard Kouchner à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. Kouchner recomendou que se estudem medidas para incentivar Teerã a respeitar os direitos humanos e sugeriu que ameaças de sanções sejam incluídas.
Vários artistas, intelectuais e líderes políticos franceses publicaram na segunda-feira, em Paris, um texto de apoio a Sakineh. Na terça, foi a vez de Carla Bruni e manifestar, em uma carta publicada em vários veículos da imprensa. "Do fundo de sua cela, saiba que meu marido defenderá sua causa sem descanso e que a França não te abandonará", escreveu a primeira-dama.
A acusação - Em 2006, a iraniana de 43 anos, mãe de dois filhos, recebeu 99 chibatadas sob acusação de adultério, por manter "relações ilícitas" com dois homens após a morte do marido. Depois, a pena foi revista, Sakineh foi acusada de envolvimento da morte do marido e condenada à morte por apedrejamento, o que vem provocando uma onda de indignação em todo o mundo. Diante de tamanha repercussão, o regime do aiatolás suspendeu temporariamente a pena.
(Com agência France-Presse)
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