Ainda falta pouco mais de dois meses para o início do inverno, mas alunos, professores e funcionários de escolas públicas da rede estadual de ensino do Grande Recife estão apreensivos. Com a proximidade da época das chuvas, eles temem que elas voltem a trazer prejuízos.
A reportagem do JC Online esteve na Escola Estadual Miriam Seixas, em Jardim Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. A situação da unidade é precária. Com cerca de 800 estudantes, divididos em três prédios alugados, a escola apresenta diversos problemas estruturais.
Pior do que ver a situação da escola, onde tudo parece ser improvisado, é ouvir o relato de alunos e professores que estão preocupados com a proximidade do inverno.
Eles contam que a unidade é invadida pela água. As goteiras se espalham pelo teto e pingam nos livros e cadernos dos estudantes. Um professor já chegou a usar um guarda-chuva em sala de aula para não se molhar.
Quem estuda na Escola Estadual Torquato de Castro, em Camaragibe, no Grande Recife, também sofre quando chove. Fotos enviadas pela professora Maria Albenia Silva mostram infiltrações nas paredes e água no chão da escola. "No período de chuva, as paredes da escola ficam encharcadas", lembra.
Essas duas unidades de ensino são as mais afetadas pelas chuvas na avaliação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).
"Mas considerando a realidade da Região Metropolitana do Recife, nós podemos dizer que a grande maioria das escolas, em momento de chuva torrencial, tem as aulas suspensas por falta de condições", avalia. A rede estadual de ensino possui 1.107 escolas. Quase metade fica na Região Metropolitana do Recife (560).
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