segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

TRE decide que apenas os candidatos ao cargo de analista de sistemas farão novas provas

Apesar das denúncias de irregularidades durante a aplicação nos dois turnos do concurso do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a diretoria do TRE juntamente com a Conesul, organizadora do processo de seleção, decidiram que apenas os candidatos ao cargo de analista judiciário com a especialidade em analista de sistemas, que fizeram as avaliações pela manhã nesse domingo (17), farão novas provas.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (18) durante uma reunião realizada na sede do órgão, localizada na Avenida Agamenom Magalhães no bairro das Graças. Os novos exames ainda não tem data nem horário marcados, os candidatos devem olhar periodicamente o site da Conesul, onde ficará disponível a informação.

De acordo com a comissão organizadora do concurso, as provas da tarde não foram anuladas porque não chegaram ao TRE denúncias de irregularidades sobre as avaliações de técnico judiciário aplicadas nesse turno. Se houver alguma queixa, o TRE juntamente com a Conesul irão analisar para tomar uma decisão.

A comissão também ressaltou que apenas os candidatos que realizaram as provas nesse domingo (17) para analista judiciário-analista de sistemas poderão fazer novamente os exames. Até o momento, o TRE recebeu 19 denúncias em relação a aplicação das provas do concurso.

O processo seletivo teve 85.721 inscritos. Nesse domingo, candidatos denunciaram atrasos nas provas, falta de fiscalização com relação aos celulares e até violação de avaliações.

Com relação ao vídeo exibido com exclusividade pelo JC Online, enviado por um candidato, onde é possível ver ao menos um fiscal abrindo uma caixa e pegando um saco onde supostamente estariam as provas, a comissão organizadora informou que nos sacos azuis, manipulados no vídeo, constavam apenas materias como caneta, lápis e listas de frente de prédio, enquanto que as provas estariam apenas em sacos pretos. Porém, as imagens do vídeo também mostram um suposto fiscal com um saco preto nas mãos, apesar de não abri-lo. A reportagem questionou o caso ao representante da Conesul que informou desconhecer o fato.


Do JC Online

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