terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Codecir diz que prédios onde foram sentidos tremores não apresentam risco

A Coordendoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) está dando continuidade hoje às vistorias em oito prédios comerciais do Recife, depois que foram registrado dois abalos sísmicos na tarde desta segunda-feira. Os edifícios Palmira I e II, localizados no bairro da Boa Vista e outros quatro empresariais - um no Cais do Apolo, outro na Rua do Progresso, um na Rua Carlos Porto Carreiro e o último na Fernandes Vieira - estão sendo visitados hoje. Os trabalhos devem prosseguir até amanhã.

Ontem, os técnicos já haviam avaliado o edifício do Tribunal Regional do Trabalho, no Cais do Apolo e de outra construção na Rua Joaquim Felipe, bairro da Boa Vista. De acordo com o diretor de engenharia da Codecir, nenhum prédio fiscalizado, até agora, apresenta risco de desabamento. "Ainda estamos com equipes em campo, mas não encontramos nada que comprometa a estrutura das edificações. Apenas algumas fissuras e infiltrações que devem ser reparadas, mas que não possuem nenhuma ligação com o sismo sentido ontem", explicou.

O primeiro abalo foi sentido às 12h53, o segundo às 14h54. Apesar de terem durado poucos segundos, os tremores foram suficientes para amedrontar, principalmente, quem estava nos prédios mais altos do centro do Recife, como no Tribunal Regional do Trabalho, no Cais do Apolo; e no edifício Palmira, na Avenida Conde da Boa Vista. Também foram sentidos tremores nos bairros do Arruda, Boa Viagem e em Casa Forte, Zona Norte do Recife.


Causa - O efeito no Recife foi reflexo do abalo registrado no município de Taipu, no Rio Grande do Norte, epicentro dos tremores e que chegou a 3.8 na Escala Richter, considerado de pequena intensidade. De acordo com especialistas do laboratório sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o tremor foi causado por movimentos de placas no Oceano Atlântico Sul, entre os continentes Sul Americano e o Africano.

Nessas lentas acomodações (na verdade são centímetros), o Rio Grande do Norte é sempre o estado mais atingido do Nordeste por ficar mais próximo do local onde as placas se afastam, ter um solo com grandes falhas geológicas (fendas) e regiões calcárias. Ou seja, quando essas placas se movem no Oceano, aquele estado sente mais o efeito das ondas.


Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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